quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Tratamento para a Endometriose: laparoscopia ou medicamentos?
Laparoscopia no tratamento da endometriose é um procedimento caro, invasivo e tem indicações precisas. No estágio inicial, a doença pode ser tratada com medicamentos.
Mulheres que têm endometriose sofrem com a doença e precisam decidir, junto com seu médico e a partir dos resultados dos exames, qual o tratamento a seguir: se realiza a cirurgia laparoscópica ou um tratamento medicamentoso. Para a Dra. Rosa Maria Neme, doutora em Ginecologia, com especialização em Endometriose pela USP e diretora do Centro de Endometriose São Paulo, “existe uma forte tendência à banalização da cirurgia laparoscópica para tratar a endometriose, o que nem sempre é a melhor indicação”.
Em caso de suspeita de endometriose, o médico pode realizar um diagnóstico preditivo, que é feito através:
- do exame de toque vaginal, no qual o ginecologista pode sentir um nódulo ou cisto (sugestivo de endometriose),
- exame de sangue na época da menstruação (dosagem de um marcador chamado ca125, que apesar de não ser específico somente para esta doença pode fornecer dados sobre a agressividade da endometriose) e
- por exames de imagem (ultra-som e ressonância magnética).
A necessidade de cirurgia laparoscópica deve ser muito bem avaliada pelo especialista, pois tratamentos clínicos com medicamentos hormonais, como pílula anticoncepcional e DIU medicado com progesterona, por exemplo, podem fornecer um excelente controle dos sintomas e estabilizar a doença, em fases iniciais.
“Se for uma pequena suspeita de endometriose, começamos a tratar com medicações hormonais e mantemos o tratamento por 6 meses. Se melhorar, não há a necessidade naquele momento da laparoscopia. Se não melhorar, se indica a cirurgia”, explica Dra. Rosa Maria Neme.
Os sintomas clássicos da endometriose, como dor na menstruação, dor nas relações sexuais e infertilidade, e que não melhoram com o tratamento medicamentoso, são indicativos de laparoscopia. Além disso, se os exames de imagem, como o ultra-som e a ressonância magnética, demonstrarem endometriose em estágios avançados, também se indica a laparoscopia.
A cirurgia laparoscópica serve não só para o diagnóstico, mas principalmente para o tratamento. No momento do procedimento, todos os focos de endometriose que são evidenciados são imediatamente retirados e cauterizados. Esta é a grande vantagem de um diagnóstico preditivo bem feito, pois se sabe exatamente o que será encontrado, com a possibilidade de se fazer uma boa programação antes da cirurgia.
“A laparoscopia é um procedimento de grande dificuldade técnica, que requer profundo conhecimento da anatomia pélvica – que, muitas vezes, encontra-se bastante alterada pela intensa atividade inflamatória provocada pela doença”, completa Dra. Rosa Neme.
Para a Dra. Rosa Neme, a paciente deve buscar uma segunda opinião e conversar com seu médico, pois existe uma forte tendência na direção do estabelecimento de uma indústria da cirurgia de endometriose.
Em casos de infertilidade, ainda não há um consenso na literatura mundial se a realização da cirurgia poderia aumentar as chances de gestação espontânea. “Atualmente, há uma tendência em casos de mulheres inférteis, sem dor incapacitante e com endometriose avançada, a dar-se preferência à realização de procedimentos de reprodução assistida (como a fertilização in vitro) para se alcançar a gravidez antes de se realizar o tratamento cirúrgico”, finaliza a Dra Rosa Neme.
fonte: Revista Fator
Mulheres que têm endometriose sofrem com a doença e precisam decidir, junto com seu médico e a partir dos resultados dos exames, qual o tratamento a seguir: se realiza a cirurgia laparoscópica ou um tratamento medicamentoso. Para a Dra. Rosa Maria Neme, doutora em Ginecologia, com especialização em Endometriose pela USP e diretora do Centro de Endometriose São Paulo, “existe uma forte tendência à banalização da cirurgia laparoscópica para tratar a endometriose, o que nem sempre é a melhor indicação”.
Em caso de suspeita de endometriose, o médico pode realizar um diagnóstico preditivo, que é feito através:
- do exame de toque vaginal, no qual o ginecologista pode sentir um nódulo ou cisto (sugestivo de endometriose),
- exame de sangue na época da menstruação (dosagem de um marcador chamado ca125, que apesar de não ser específico somente para esta doença pode fornecer dados sobre a agressividade da endometriose) e
- por exames de imagem (ultra-som e ressonância magnética).
A necessidade de cirurgia laparoscópica deve ser muito bem avaliada pelo especialista, pois tratamentos clínicos com medicamentos hormonais, como pílula anticoncepcional e DIU medicado com progesterona, por exemplo, podem fornecer um excelente controle dos sintomas e estabilizar a doença, em fases iniciais.
“Se for uma pequena suspeita de endometriose, começamos a tratar com medicações hormonais e mantemos o tratamento por 6 meses. Se melhorar, não há a necessidade naquele momento da laparoscopia. Se não melhorar, se indica a cirurgia”, explica Dra. Rosa Maria Neme.
Os sintomas clássicos da endometriose, como dor na menstruação, dor nas relações sexuais e infertilidade, e que não melhoram com o tratamento medicamentoso, são indicativos de laparoscopia. Além disso, se os exames de imagem, como o ultra-som e a ressonância magnética, demonstrarem endometriose em estágios avançados, também se indica a laparoscopia.
A cirurgia laparoscópica serve não só para o diagnóstico, mas principalmente para o tratamento. No momento do procedimento, todos os focos de endometriose que são evidenciados são imediatamente retirados e cauterizados. Esta é a grande vantagem de um diagnóstico preditivo bem feito, pois se sabe exatamente o que será encontrado, com a possibilidade de se fazer uma boa programação antes da cirurgia.
“A laparoscopia é um procedimento de grande dificuldade técnica, que requer profundo conhecimento da anatomia pélvica – que, muitas vezes, encontra-se bastante alterada pela intensa atividade inflamatória provocada pela doença”, completa Dra. Rosa Neme.
Para a Dra. Rosa Neme, a paciente deve buscar uma segunda opinião e conversar com seu médico, pois existe uma forte tendência na direção do estabelecimento de uma indústria da cirurgia de endometriose.
Em casos de infertilidade, ainda não há um consenso na literatura mundial se a realização da cirurgia poderia aumentar as chances de gestação espontânea. “Atualmente, há uma tendência em casos de mulheres inférteis, sem dor incapacitante e com endometriose avançada, a dar-se preferência à realização de procedimentos de reprodução assistida (como a fertilização in vitro) para se alcançar a gravidez antes de se realizar o tratamento cirúrgico”, finaliza a Dra Rosa Neme.
fonte: Revista Fator
domingo, 20 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
O que é Endometriose?
A doença é caracterizada pela presença de tecido, semelhante ao endométrio, fora do útero. O endométrio é o tecido que descama ao final do ciclo menstrual, caracterizando a menstruação. Na Endometriose este tecido reflui através das trompas e se implanta dentro da cavidade pélvica.
Quais os principais sintomas da doença?
O principal sintoma é a dismenorréia, ou seja, dor em forma de cólica durante o período menstrual. Com freqüência, essas cólicas podem ser progressivas, por vezes se tornam incapacitantes. A dor durante as relações sexuais também é freqüente. A doença pode se manifestar por meio da dificuldade de engravidar. A infertilidade está presente em cerca de 40% das mulheres com Endometriose. Além disso, a paciente pode apresentar dores fora da menstruação, alterações intestinais ou urinárias durante o fluxo menstrual.
Quais são as formas de tratamento?
A doença pode ser tratada cirurgicamente (laparoscopia) ou por meio de medicações. Além disso, ações que melhorem a qualidade de vida tais como exercícios, psicoterapia, são favoráveis ao tratamento.
Que exames são necessários para diagnosticar a doença?
A principal arma diagnóstica é a suspeita clínica. Um bom exame clínico pode permitir um raciocínio diagnóstico mais completo e consequentemente auxiliar na decisão terapêutica. Exames laboratoriais podem, em alguns casos, ajudar. Atualmente, há vários exames por imagem tais como ultra-som especializado, ressonância ou ecocolonoscopia que são muito úteis.
Que orgãos podem ser afetados pela doença e em que proporção?
Qualquer órgão da pelve pode ser acometido. A instalação da doença nos ovários leva a um cisto denominado endometrioma. Este cisto pode atingir grandes proporções e comprometer o futuro reprodutivo da mulher. Outros órgãos também podem ser acometidos. Parte do intestino grosso (reto e sigmóide), bexiga, apêndice e vagina podem ser sede da Endometriose. Órgãos distantes, como pulmão, pleura, sistema nervoso central, também podem ser afetados pela doença, entretanto, este fenômeno é raro.
Existem características físicas, psíquicas, comportamentais ou profissionais que determinam maior propensão da doença?
A principal característica comportamental que predispõe à doença é, sem dúvida, a postergação, cada vez mais freqüente, da maternidade. A mulher moderna tem seus filhos cada vez mais tarde e os tem em menor número, fator que predispõe à Endometriose. Vários estudos procuraram definir as características físicas e psíquicas das mulheres com Endometriose. Nenhum obteve êxito neste aspecto. Alguns indícios sugerem que mulheres ansiosas, com alto grau de estresse estão mais propensas a desenvolver a doença.
Quais os aspectos de maior gravidade da doença?
Os sintomas limitantes à vida da mulher - dor - , infertilidade e o acometimento de outros órgãos.
Existe alguma forma de prevenção contra a Endometriose?
Pode-se fazer prevenção secundária, através da obtenção de informações sobre a Endometriose e prestar atenção aos sintomas. Com a presença dos sintomas, em especial a dor, procurar um médico ginecologista com urgência, pois quanto mais cedo se detecta a doença, mais rápido um tratamento adequado poderá ser iniciado.
Endometriose tem cura?
Não. A doença pode surgir desde a primeira até a última menstruação. Assim, costuma-se dizer que a Endometriose pode ser controlada, caso seja muito bem tratada.
A doença é caracterizada pela presença de tecido, semelhante ao endométrio, fora do útero. O endométrio é o tecido que descama ao final do ciclo menstrual, caracterizando a menstruação. Na Endometriose este tecido reflui através das trompas e se implanta dentro da cavidade pélvica.
Quais os principais sintomas da doença?
O principal sintoma é a dismenorréia, ou seja, dor em forma de cólica durante o período menstrual. Com freqüência, essas cólicas podem ser progressivas, por vezes se tornam incapacitantes. A dor durante as relações sexuais também é freqüente. A doença pode se manifestar por meio da dificuldade de engravidar. A infertilidade está presente em cerca de 40% das mulheres com Endometriose. Além disso, a paciente pode apresentar dores fora da menstruação, alterações intestinais ou urinárias durante o fluxo menstrual.
Quais são as formas de tratamento?
A doença pode ser tratada cirurgicamente (laparoscopia) ou por meio de medicações. Além disso, ações que melhorem a qualidade de vida tais como exercícios, psicoterapia, são favoráveis ao tratamento.
Que exames são necessários para diagnosticar a doença?
A principal arma diagnóstica é a suspeita clínica. Um bom exame clínico pode permitir um raciocínio diagnóstico mais completo e consequentemente auxiliar na decisão terapêutica. Exames laboratoriais podem, em alguns casos, ajudar. Atualmente, há vários exames por imagem tais como ultra-som especializado, ressonância ou ecocolonoscopia que são muito úteis.
Que orgãos podem ser afetados pela doença e em que proporção?
Qualquer órgão da pelve pode ser acometido. A instalação da doença nos ovários leva a um cisto denominado endometrioma. Este cisto pode atingir grandes proporções e comprometer o futuro reprodutivo da mulher. Outros órgãos também podem ser acometidos. Parte do intestino grosso (reto e sigmóide), bexiga, apêndice e vagina podem ser sede da Endometriose. Órgãos distantes, como pulmão, pleura, sistema nervoso central, também podem ser afetados pela doença, entretanto, este fenômeno é raro.
Existem características físicas, psíquicas, comportamentais ou profissionais que determinam maior propensão da doença?
A principal característica comportamental que predispõe à doença é, sem dúvida, a postergação, cada vez mais freqüente, da maternidade. A mulher moderna tem seus filhos cada vez mais tarde e os tem em menor número, fator que predispõe à Endometriose. Vários estudos procuraram definir as características físicas e psíquicas das mulheres com Endometriose. Nenhum obteve êxito neste aspecto. Alguns indícios sugerem que mulheres ansiosas, com alto grau de estresse estão mais propensas a desenvolver a doença.
Quais os aspectos de maior gravidade da doença?
Os sintomas limitantes à vida da mulher - dor - , infertilidade e o acometimento de outros órgãos.
Existe alguma forma de prevenção contra a Endometriose?
Pode-se fazer prevenção secundária, através da obtenção de informações sobre a Endometriose e prestar atenção aos sintomas. Com a presença dos sintomas, em especial a dor, procurar um médico ginecologista com urgência, pois quanto mais cedo se detecta a doença, mais rápido um tratamento adequado poderá ser iniciado.
Endometriose tem cura?
Não. A doença pode surgir desde a primeira até a última menstruação. Assim, costuma-se dizer que a Endometriose pode ser controlada, caso seja muito bem tratada.
O que é endometriose
A Endometriose é a presença do endométrio - tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outras partes do útero ou em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos, bexiga. A Endometriose é dolorosa, pois mesmo se localizando na parte externa do útero, sofre a influência das oscilações hormonais. Isso significa que, os focos de endometriose sangram todo mês durante o seu período menstrual, mas o sangue não tem para onde ir. Além de ser dolorosa, a endometriose, também, pode tornar difícil a gravidez – uma condição conhecida como infertilidade.Embora você possa nunca ter ouvido falar dela, considera-se que a endometriose afete uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva. A endometriose é freqüentemente diagnosticada pelos médicos durante exame ginecológico, procedimento cirúrgico ou na realização de exames de investigação de infertilidade. Para cada cinco mulheres que estejam tendo dificuldade para engravidar, duas têm endometriose. Caso sua mãe ou irmãs sofram de endometriose, é sete vezes maior a chance de você também ter esse problema. Infelizmente, muitas mulheres “sofrem em silêncio”, acreditando que seus sintomas sejam normais. Outras não apresentam sintomas.
Embora ninguém saiba ao certo como a endometriose ocorre, há duas teorias prováveis para seu desenvolvimento:
1) pedaços do tecido que reveste o útero, ao se desprenderem durante a menstruação, vão para o exterior do útero pelas tubas uterinas,
2) áreas de células no exterior do útero transformam-se em áreas de endometriose sob a influência das oscilações hormonais do ciclo menstrual. A endometriose não é uma doença transmissível e não há como prevenir seu aparecimento.
O sintoma mais comum causado pela endometiose é a dor. Esta ocorre, em geral, na parte inferior do abdômen e na pelve e pode fazer com que a relação sexual seja dolorosa. A dor começa, com freqüência, antes do início da menstruação, tornando-se progressivamente maior até o início do sangramento, diminuindo, gradativamente, após.Se a endometriose estiver localizada na bexiga ou no intestino, pode causar sintomas urinários ou intestinais durante a menstruação, como por exemplo, dor ao urinar, ou diarréia. A dor crônica pode levar a problemas como cansaço, perda do sono, alterações de humor, depressão, tensão pré-menstrual e dor lombar. O diagnóstico é feito por uma operação que se chama laparoscopia, que permite ao médico examinar a parte externa do útero, e os órgãos circunvizinhos a ele. A endometriose é freqüentemente encontrada em mulheres que não tenham obtido sucesso em engravidar.
Embora ninguém saiba ao certo como a endometriose ocorre, há duas teorias prováveis para seu desenvolvimento:
1) pedaços do tecido que reveste o útero, ao se desprenderem durante a menstruação, vão para o exterior do útero pelas tubas uterinas,
2) áreas de células no exterior do útero transformam-se em áreas de endometriose sob a influência das oscilações hormonais do ciclo menstrual. A endometriose não é uma doença transmissível e não há como prevenir seu aparecimento.
O sintoma mais comum causado pela endometiose é a dor. Esta ocorre, em geral, na parte inferior do abdômen e na pelve e pode fazer com que a relação sexual seja dolorosa. A dor começa, com freqüência, antes do início da menstruação, tornando-se progressivamente maior até o início do sangramento, diminuindo, gradativamente, após.Se a endometriose estiver localizada na bexiga ou no intestino, pode causar sintomas urinários ou intestinais durante a menstruação, como por exemplo, dor ao urinar, ou diarréia. A dor crônica pode levar a problemas como cansaço, perda do sono, alterações de humor, depressão, tensão pré-menstrual e dor lombar. O diagnóstico é feito por uma operação que se chama laparoscopia, que permite ao médico examinar a parte externa do útero, e os órgãos circunvizinhos a ele. A endometriose é freqüentemente encontrada em mulheres que não tenham obtido sucesso em engravidar.
Um pouco sobre minha luta contra a endometriose...
No final de abril desse ano senti uma dor muito forte na região do abdomem, depois de 6 horas no PS descobriram que eu tinha um cisto hemorrágico no ovário direito que media 5cm e eu estava apresentado uma infecção no sangue que poderia se espalhar para os outros orgãos, fui encaminhada pra cirurgia onde a médica viu que além do cisto eu tinha aderências no intestino, ovário e utero. Fiquei internada por 8 dias com medicação forte pra conter a infecção. Sai do hospital bem, sem nenhum sintoma, nenhuma dor. Em julho voltei a sentir fortes dores na região lombar, mas achei que fosse dor na coluna, passei no ortopedista em agosto mas o diagnóstico dele não justificava a dor que eu sentia. Depois de alguns dias a dor se localizou no baixo ventre, começou como uma cólica mas depois ela se intensificou ao ponto de ser insurportavel, os analgésicos não faziam mais efeito. Fui pro PS no dia 08/09 e depois de um ultrassom detectaram um cisto no msm ovário mas agora com quase 7cm, me desesperei e comecei a chorar. Diagnóstico do médico: endometriose severa, tratamento: cirurgico, fiquei sem chão, chorei de desespero e medo por ter que passar por tudo de novo. Sai de lá arrasada, mas um pouco aliviada por ter podido voltar pra casa e procurar minha GO pra marca a cirurgia pra outro dia, mas no dia 09/09 a dor se intensificou e o cisto tinha estourado, fui na minha médica e ela me disse que eu teria que ser submetida a cirurgia naquele msm dia, pois o caso tinha se agravado.
Na quarta-feira 09/09 as 21 horas entrei pra cirurgia, tomei 2 anestesias: Raqui e Geral. A cirurgia que era pra durar 1 hora, demorou 3 horas. No dia seguinte quando acordei a médica veio me contar como tinha sido e me deu a noticia mais triste que eu poderia ter recebido, eu não poderia mais ter filhos de forma natural, pois ela infelizmente tinha retirado meu ovário direito, um pedaço do meu ovário esquerdo e minhas trompas, e que era pra eu me preparar pois a luta seria grande a partir dali mas que eu venceria a batalha.
Como tenho enxaqueca minha médica decidiu não usar o remédio que seria indicado pro controle da doença então resolvemos colocar o DIU Mirena para tentar controla-la, mas infelizmente não está resolvendo, desde outubro minhas dores voltaram e nos ultimos dias se intensificaram, voltei na GO e depois de um exame foi detectado mais um cisto, mas agora no ovário esquerdo, vou ter que fazer outra cirurgia só 3 meses depois da ultima... Depois disso não sei o que acontecerá.
Só tenho pedido a Deus força pra suportar e ser forte daqui pra frente, pois a luta é grande...
Na quarta-feira 09/09 as 21 horas entrei pra cirurgia, tomei 2 anestesias: Raqui e Geral. A cirurgia que era pra durar 1 hora, demorou 3 horas. No dia seguinte quando acordei a médica veio me contar como tinha sido e me deu a noticia mais triste que eu poderia ter recebido, eu não poderia mais ter filhos de forma natural, pois ela infelizmente tinha retirado meu ovário direito, um pedaço do meu ovário esquerdo e minhas trompas, e que era pra eu me preparar pois a luta seria grande a partir dali mas que eu venceria a batalha.
Como tenho enxaqueca minha médica decidiu não usar o remédio que seria indicado pro controle da doença então resolvemos colocar o DIU Mirena para tentar controla-la, mas infelizmente não está resolvendo, desde outubro minhas dores voltaram e nos ultimos dias se intensificaram, voltei na GO e depois de um exame foi detectado mais um cisto, mas agora no ovário esquerdo, vou ter que fazer outra cirurgia só 3 meses depois da ultima... Depois disso não sei o que acontecerá.
Só tenho pedido a Deus força pra suportar e ser forte daqui pra frente, pois a luta é grande...
domingo, 21 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
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